Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009
Esperança: esperança da esperança
Um morro.
Um cânion.
"Ó beleza! Onde está tua verdade?"
Altos e baixos não fazem necessariamente uma planície. Outrora sonhava acordada. Sombras e luzes, frio e calor, companhia e solidão quando futuro e passado se abraçavam e faziam, num aperto curioso de mãos, climas simultâneos.
“Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais.
‘Uma visita’, eu me disse, ‘está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais’"
“Tudo sufocante
Pálido, no instante
Em que choro
Se as velhas cantigas
Das horas antigas
Rememoro”
“Num vaivém, colhe a semente,
Reabre a mão, a semear...
E, estranho a esse augusto ambiente,
Eu, como obscuro assistente,
Entro agora a meditar...”
Postado por Val às 21:41
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