Pedras esculpidas por lágrimas outrora intermitentes Postas em correntes e dilúvios intensos Agora permanentes Rolam todas juntas em abismos imensos
Uma foz e um oceano Os olhos agudos e a boca cerrada Uma criança aterrada Pelo seu próprio plano
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Reflexo
Caminhavam pelo mundo os espectros de esperanças Plantados por um sem número de transeuntes moribundos Habitava o universo o próprio Narciso Um tremendo dum esquizo
Semeando a colheita Colhia o nosso deus Sem nenhuma receita Era um adeus